Esse tal de adeus.

Da alegria que em tua porta bate,
Das flores que plantei em teu jardim,
Dos sonhos que em noites quentes sonhamos,
Dos dias que juntos passamos a sorrir.

Sobram lágrimas de um acaso qualquer,
Da felicidade perdida em meio ao caos...
A paz que hoje esquecida, se dá sem demora,
Essa alegria que busco em teus olhos.

E essas dores? o peito que inflama, arde.
Se morre um pedaço em saudade,
Se perde entre o dia vazio.

Que faço agora, minha senhora?
Se não sei andar sem os passos teus
Não me sei viver com esse adeus!

Porque Nada Pode Nos Parar ?

Porque nada pode nos parar?

Sociedade te julga,

Pela sua pele escura,

Pela sua musica,

Pela sua cultura.

Mas não se limite

O julgamento me permite,

Me sentir diferente,

E contundente com o meu "problema". 

Jogam pedras,

Estamos presos na cruz

Me julgam como Jesus,

Mas sigo a luz.

No terceiro dia,

A luz iluminou minha mente

revivi minhas ideias claramente,

Foi o suficiente para achar meu tridente,

E seguir em frente,

Porque nada pode nos parar.

Traumas de amor

O amor é uma coisa doida
Ele te alegra e te deixa triste,
Te leva a outro limite
Quebra seu coração como um vidro
Te deixa em estado critico.

Pode deixar você respirando por aparelhos
Que não consegue nem se olhar no espelho,
Sinto o cheiro de tristeza no ar,
Mas o coração começa a se estancar.

Posso estar esgotado,
Mas junto os laços
com os traços da vida,
Que me recupera dessa dor infinita.

Vejo um menino de boa aura
Uma menina de boa alma,
Eles se conectam com calma
E se recuperaram desse trauma,
Chamado amor.

Tudo Que Preciso

Do teu sorriso, é tudo que preciso.
Fundamental como o ar, quente
Como o sol, gentil como o vento
Que sopra nas manhãs de primavera!

Os teus olhos que me fazem sonhar!
Sonhar com uma vida plena, com
Sonhos de lua e estrelas, que
Cintilam no céus dos olhos meus!

De seu carisma que me surpreende a vida.
Dos teus gestos que me indicam a sina,
Sina essa, de sempre te amar.

Não me tenha o fim, minha querida.
Pois é de teu ser que me surge a vida
É junto de ti que desejo estar!

Bambolina

Você lembra??? 
Tudo aquilo que fez movimento.

E um dia tirando os nossos pés do chão...
Propôs liberdade.

Quietinho...mudando...no escuro.
Culminou perfazer.

Sentiu-se livre e livremente cravou a terra eo céu.
Se apropriou das metades que possuías!

E por suposição escondeu-me numa prateleira gélida!
Apos isso parastes de sorrir...


E eu recapitulando fragmentos....
Rebusquei... e em segredo...
Pensei com meus botões.

Eu me lembro de tudo muito bem!

Arrependida posteriormente, tentou despertar interesse...


Prenunciando sua vida em minha vida!
Discorrendo em colapso.
O assusto central...


E antes da conclusão.

Sem constrangimento...
Tentas pegar em minha mão.

Externando com plena convicção.
Vomitas o mundo que queres agora.

Contraponto...

Dou ênfase e eloquentemente conclamo.

Basta...
Não sou mais o mesmo!


Se é irrealizável e incorreto.
Doravante, oportuno é mesmo um ponto final.

E eu que velei tu como a mais preciosa
fruta acolhida.

Entretanto agora assumo o meu direito e
Aparto -te dos meus ramos...

Descomponho a singela despedida.
Quimeras cessam...
Formando o nosso derradeiro propósito,
Subentendido, pois não foi expresso...
Em fim...

Deixa pra lá o que não interessa.