Rodrigo de Alcântara & Fagnner Teixeira ( Apresentam )

Rodrigo de Alcântara & Fagnner Teixeira ( Apresentam )

domingo, 22 de junho de 2014

Rastilho

Um toque como um faltriz
Dia enganando dia…
Me refaço, e não encontro o que preciso!!!

Minha voz roqueia e percebo o doce despertar,
Palavreando 12 virgulas em uma frase afirmativa.

Me abarroto de uma coisa promissora.
Colido com velhos amigos….
Um novo instante, abarcando precipitações….
Cingido de ação e efeito….
Tornam -se breves os desencantamentos!!!

Embasado em dar principio ao anti-encalso da auto-piedade!!!!
Vulgarizando o campo de atuação…
Declaro bom e verdadeiro!!!

Palavras mágicas atribuem a virtude de curar!!!!

Sem pressa abordoo concordes harmônicos,
Abraçando meu violão,
Violo minhas imputações e chego tão perto de mim.

Da cor, gosto dos trastes, ate a ferrugem do cordoamento!!!
Num estado de acalmia, felicito-me meneando a cabeça….

Apuro técnicas, me limpo das poeiras e cinzas!!!
Irônico como arde em elevada adequação,
Pela parte que não toco, recuso a admissão!

Propagando branduras, dedilho 10 formas de uma mesma!!
Quisa abrandar a fúria dos harpejos que ultrapassam as paredes!!!

Geramos novos sons e passamos ao fim, afunilando a palta,
Escalando o Sol que Dó,
Fá sustene e não desafina a harmonia.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Os Segredos dos Cegos


Pulsando o coração por acaso….
Estamos aqui!!!
E depois…
Será como se nunca,
Tivéssemos existido.

Um ar sem consistência.
Como um rastro de nuvem dissipado
Na neblina…
Fulminado como um lacre,

Se embriagando com
Vinho e perfume!

Não gosto de ver os
Botões de rosas murcharem.

Invoco a morte!
Fazendo aliança me torno digno dela!
Uma filosofia injusta…

Utilizo conceitos de uma única dimensão!
Extinguindo todo o resto.
Que me torna vazio!!

Agora não existe nada mais do que os prazeres da vida!!

Conhecemos o oculto do obscuro.
O vento do Sudoeste transfigura-se num Pântano
Uma cilada inútil abreviando coisas insuportáveis.
Vejamos se é verdadeiro mesmo!!!

Produzimos provas e condenamos
Nossos próprios pensamentos!
Vivemos por dentro insultando empecilhos,
Serena e comum mente atrevemo-nos a normalizar a norma…

Das regras desfazemos, exercitando nossos pulsos
Parimos e damos à luz..
Não esperamos o reembolso pela nossa santidade…

Por termos corruptíveis experimentamos a morte,

Simplismente...
Por pertencermos a ela.