Essa gana em ser,
Em ter e fazer
Feliz o sol que brilha
Tanto, mesmo sem mim!
Minha loucura, em
Pensar que existe cura
Ao coração que bate
Sem o pulsar meu!
Perdoa, Deus,
Meus passos,
Meu riso fácil
Que provém
Daqueles olhos.
Perdoa, assim
Quem sabe vivo,
Ou talvez respiro
Um pouquinho de paz.
Que seja perdoada a
Espera, o motivo
De tanta reza,
E por Deus aqueles
Olhos.
As vezes fundos em agonia
E de tanto sonhar que por
mim brilharia
Me fez grande em pequenos
Goles.
Tanta sede sentia
E por tantas vezes saciei
Na boca a alma que crescia!
Perdoa, Deus.
Essa importância
Com a luz do Sol!
A necessidade
Do calor que me brota
O sentir, que me
Germinou o amor.